quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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São esses sonhos que revelam a parte que não queríamos dar a conhecer: Freud que se escondesse com seu falo machista, os complexos, e essa mania de nos definir como seres em permanente busca. Todos os amores em um mesmo barco: não é pedir pelo naufrágio? Dessa história já sei o final, conheço o ranço amargo na boca, as desculpas esfarrapadas, a masculina necessidade de ser infiel. Por que o sonho, então? Não quero alegorias, cansei das representações e de doar a minha alma a quem tem o espírito inconstante dos marinheiros. (13/08/09)

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