A confiança se perdeu entre os baldes de angústia e as latas pequeninas da auto-estima. Talvez em algum recanto dolorido, em alguma foto antiga, em algum presente inútil e doce.
Pulo três vezes, mas devo rezar para São Longuinho ou para Santo Antônio? Com este amor que me despedaça, creio que só me posso agarrar com o Expedito das causas impossíveis. O batom na camisa, o cheiro alheio, as palavras que enfeitiçam ouvidos ciganos - e eu aqui, presa ao meu lugar de dona-de-casa desastrada.
Como pude perder esta maldita confiança? Talvez tenha ido pelo ralo, no meio dessa louça toda. Aliás, tanta coisa por lavar e passar: começo pela minha alma ou pelo coração amarrotado?
Um comentário:
Gosteei =) Devia escrever mais mesmo!
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